Sábado, 04 de Abril de 2020

"ENTRE ASPAS"

“Mais do que pessoas de sucesso, o mundo precisa de pessoas solidárias, que procuram a paz, que procuram curar e não ferir, dos verdadeiros ‘construtores’. É muito importante dividir nossas conquistas, mas é mais importante estar atento ao outro, ter empatia! Vamos juntos refletir sobre o que estamos espalhando e que energia estamos colocando no mundo.”      Patricia Bonaldi

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COMO AMAR E TRABALHAR HOJE?

Como será nossa vida após o anúncio do fim da pandemia do novo coronavírus no mundo?                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          Muitos pesquisadores do cenário desta emergência sanitária global afirmam que haverá mudanças na forma de viver nas cidades cada vez mais digitalizadas, ocasionando uma descentralização da política e a valorização das experiências locais.                                                                                                      Há alguns dias teve início o isolamento social, uma medida drástica de gestão de parte da população do mundo para evitar a disseminação do vírus. Como um grande número de pessoas estão em suas casas há vários dias, muitos hábitos foram alterados repentinamente. Encontramo-nos confrontados com duas situações inesperadas: ficamos muito próximos de algumas pessoas queridas e irremediavelmente distantes de muitas outras.                                                                                                                                                                                                                                                                                          Hoje, tudo mudou ainda mais, estamos acompanhando a queima de nossos planos feitos antes do aparecimento da doença COVID-19. O confinamento fez nascer um sentimento comunitário de solidariedade, de pequenos gestos de delicadeza e de generosidade. As dificuldades enfrentadas por tantas pessoas, e a necessidade de enfrentá-las agora, fazem com que cada um, como sujeito, responda com dignidade o que pode oferecer para que o outro encontre a sua maneira de lidar com o real impossível de suportar, temos que inventar novas possibilidades.                                                                            No trabalho clínico do psicanalista de orientação lacaniana, que com sua escuta silenciosa constata que a fala tem diversos alcances, falar produz efeitos; se pode falar de amor, paixão, ódio, raiva, é inevitável o surgimento de momentos de angústia, de sentimento de culpa, da surpresa e do mal-entendido. Seguindo as orientações dos cientistas das autoridades sanitárias, o psicanalista teve que sair do espaço do encontro presencial no consultório entre analista e analisante para continuar enlaçado ao trabalho clínico através das redes sociais, guiado pelos princípios que norteiam a prática.                                  Assim prosseguiremos com nosso modo de estarmos juntos, de fazer laço com cada sujeito que precise ou queira falar sobre este momento marcado pela angústia, pela solidão, pelo medo do desconhecido, pela esperança, pelo amor e pelo ódio. A escuta clínica permitirá que cada um possa viver com serenidade, coragem e sabedoria durante e após a pandemia. Possivelmente, diversos afetos e paixões estarão presentes na confrontação com este vírus. E no porvir, quando tudo passar, certamente teremos aprendido a demonstrar a nossa gratidão aos amigos, parentes e profissionais que não nos deixaram sozinhos, que se mantiveram presentes nas mensagens de carinho, de força, de coragem, de esperança e de fé.

Jeannine Narciso

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O ISOLAMENTO SOCIAL E SUAS FRAGILIDADES EMOCIONAIS

Corona Vírus, o dia em que o mundo parou!                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            Situação que nos forçou a isolarmos dentro de casa, a abandonar o ritmo alucinado do mundo lá fora, a isentarmos de condicionamentos e vícios sociais da sociedade moderna, como o consumismo desenfreado,  relações afetivas, muitas vezes vazias e improdutivas, comportamentos autômatos e compulsivos. Enfim, o confinamento ultrapassou o sentido apenas de nós proteger de um vírus ameaçador que se alastra lá fora, pois denuncia o quanto somos vulneráveis e frágeis e o  que é mais grave , estamos perdemos nossas verdadeiras identidades, singularidades. Somos corpos materiais, substanciais completamente vazios de sentido, somos meramente presenças de ausências! Estamos literalmente  "vazios de nós mesmos".  Diante dessa trágica realidade, só nos resta uma única saída: sermos verdadeiros artistas e aprendermos a criar a mais importante e verdadeira obra de arte: nós mesmos...

Consultório de Psicologia Clínica - Ramon Freire Nobre.Rua Eugênio Nunes, 10. Sala 206. Melo. Prédio Siso Odonto.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Tel: (38) 32123756   -  (38) 999664486                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            @ramonfreirenobre

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Terça-Feira, 31 de Março de 2020

"ENTRE ASPAS"

“Estar informado é muito importante, principalmente, em relação sobre o que se pode fazer para reduzir ou até impedir a disseminação e contaminação da doença. Mas a Organização Mundial da Saúde pede que você evite ler, assistir ou escutar notícias que possam causar ansiedade ou estresse. Hoje, há matérias sobre o coronavírus por todo lugar. Internet, redes sociais, jornais, revistas, tv, grupos de mensagens entre outros. Um bombardeio de informações 24 horas por dia. A gente não precisa saber, o tempo todo, quantos casos já foram confirmados no mundo.”

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"ENTRE ASPAS"

“Estar informado é muito importante, principalmente, em relação sobre o que se pode fazer para reduzir ou até impedir a disseminação e contaminação da doença. Mas a Organização Mundial da Saúde pede que você evite ler, assistir ou escutar notícias que possam causar ansiedade ou estresse. Hoje, há matérias sobre o coronavírus por todo lugar. Internet, redes sociais, jornais, revistas, tv, grupos de mensagens entre outros. Um bombardeio de informações 24 horas por dia. A gente não precisa saber, o tempo todo, quantos casos já foram confirmados no mundo.”

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FIQUE ATENTO AO SEU EMOCIONAL

Estamos convidamos profissionais de saúde em nossa cidade, para falar um pouco sobre saúde mental, no atual momento que estamos vivendo: O isolamento social, suas consequências e dicas. Estaremos sempre contando com a participação de psicólogos e psiquiatras. Em nossa coluna anterior falamos com os Psicólogos: Diego Araújo e Érika Maria, hoje é a vez de Ramon Freire.

 

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RAMON FREIRE

 Um vírus que para o mundo, nos obrigando a isolarmos e olharmos para nós mesmos. É nessa hora que sentimos vazios, dependentes das circunstâncias, porque somos obrigados a andar no ritmo do mundo lá fora, viciados compulsivamente em gastar o tempo. Agora, em nossos lares, temos que reaprender a aproveitar o tempo, reaprender degusta-lo. Aprender a viver e não mais sobreviver! Estar vivo é fácil, o difícil é aprender a viver. A construir em nossos pequenos mundos, lares, um silêncio que ameniza o ruído da tempestade lá fora... 

Um vírus que para todos, um vírus que para cada um, ou seja, cada um, singularmente, que irá viver essa experiência, essa realidade coletiva trágica de maneira extremamente particular, ou amenizando ou intensificando o sofrimento nessa experiência que nos pega de surpresa e despreparados.                                                                                     O medo, o pânico, a ansiedade, a insegurança são atualmente os sentimentos coletivos que nos atingem. É hora de usar, senão, aprender a administrar os recursos pessoais, focar mais em relações afetivas saudáveis, lúdicas que temos com as pessoas que amamos. 

 Não vamos criar um vírus emocional dentro de casa. Não é essa a nossa natureza. É justamente, nesses momentos difíceis, onde algo que não temos controle nos assusta, que temos que usar os recursos, que talvez muitas vezes nunca usamos, alicerçando os verdadeiros valores, pois passamos a maioria das nossas vidas presos num ritmo sem sentido, imersos em a coletividade onde as coisas tornarão mais valiosas que nosso próprio ser, que nossas próprias identidades.

Um vírus que veio nos ameaçar, mas ao mesmo tempo nos dá a oportunidade de repensarmos o verdadeiro valor e sentido de nossas vidas! A verdadeira vida, a que realmente tem maior valor, a que se encontra dentro da gente, e ela não é medida pelo tempo e sim, pela intensidade. Se o Vírus está lá fora, há muita Vida onde continuamos, intensificá-la plenamente é nosso melhor antídoto... Temos que nos concentrar nesse momento de superação a nós mesmos, emoções negativas fazem parte desse contexto. Eles surgirão, com o medo, a ansiedade, a angústia, a insegurança ( em todos os aspectos), surgem involuntariamente, mas o importante é não focarmos neles, não alimenta-los, buscar distrações e criar uma rotina em casa, para a mente não ficar ociosa e não abrir espaço para emoções negativas!  Limitar o uso da internet, principalmente assimilando informações de conteúdos trágicos, pessimistas... Vamos seguir em frente!

Consultório de Psicologia Clínica - Ramon Freire Nobre.Rua Eugênio Nunes, 10. Sala 206. Melo. Prédio Siso Odonto.   Tel: (38) 32123756   -  (38) 999664486

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A NOEL GÁS SE PREOCUPA COM O BEM ESTAR DE SEUS CLIENTES

A Noel Gás, preocupada com os seus clientes, está oferecendo álcool em gel para todos que estão comprando o gás, a empresa também desenvolveu um aplicativo exclusivo para realização de pedidos on-line do gás, evitando assim aglomeração no ambiente de trabalho.    (Cliente Sr. Gilson com o seu álcool em gel da Noel Gás)

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Agora você não precisa mais se preocupar, a Noel Gás tem um aplicativo feito especialmente para se aproximar mais ainda de você. 

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Sábado, 28 de Março de 2020

"ENTRE ASPAS"

 “A busca excessiva por informação é uma ação que nos oferece controle para acalmar o medo, mas paradoxalmente o aumenta, pois alimenta o obsessivo diante do racional. Fazer uso adequado das informações (especialmente as provenientes da mídia oficial) e conceder-lhes um espaço mental também adequado pode nos ajudar a transitar pelas circunstâncias atuais da maneira mais saudável possível.”

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CUIDANDO DE SUA RESPIRAÇÃO E SUA SAÚDE MENTAL

Devemos limitar a exposição aos meios de comunicação. As informações nos dão segurança, mas se nos empanturrarmos, nos confunde e aumenta a vulnerabilidade. Mas lembre-se, ser vulnerável não anula seus recursos. O conselho é “praticar o autocuidado” nesse estado excepcional com o autoconhecimento. “Você pode aprender a acalmar sua mente desses pensamentos de ansiedade antecipatória, pensamentos alarmistas e pessimistas. Você pode se conectar à sua respiração, sentir o ar entrando e saindo, seu percurso e toda vez que você cair nesses pensamentos, volte sua atenção para o nariz, esse lugar por onde o ar entra e sai. Repetidas vezes, sem se deixar levar pelos juízos. Não se trata de não ter pensamentos, mas de saber acompanhá-los e soltar”.

 

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DICAS - DIEGO ARAÚJO

1- Nos relacionamentos: Nos momentos de "DR", ao invés de acusar, coloque o seu sentimento antes: Eu me senti triste quando isso aconteceu”. E lembre-se que todos estão mais ansiosos devido ao momento atual.

2- Se você está de quarentena com seu parceiro/parceira, respeite o tempo da pessoa. Preserve seu espaço mesmo que esteja fazendo nada (paciência e empatia).

3- Sobre crianças, não se cobre tanto. Se seu filho está mais tempo nas telas, tudo bem. Estamos em uma situação excepcional, não tem como ser igual antes. Sobre tarefas escolares, é importante não criar um clima aversivo. É para ser um momento legal, que encoraje e incentive. Quando voltarem as aulas presenciais as crianças precisam continuar gostando da escola. Então, faça combinados com os seus filhos. Não é porque a criança passava 5 horas na escola, que ela vai passar 5 horas fazendo trabalhos em casa... é preciso reorganizar a rotina ( divida em blocos, combine, ouça a opinião dela).

4-Para quem está com dificuldade com os idosos, aposte no diálogo, na orientação, na conversa acolhedora. Também é válido mostrar vídeos de profissionais falando sobre o tema. Além disso vale buscar algumas dicas e atividades que ajudam a passar o tempo com eles.

E por favor, se cobrem menos. Se você não tinha antes uma vida super fitness, não é agora que vai começar a ter. Se você não lia 10 livros por mês, não é agora que vai conseguir. 

Calma, mais tranquilidade, e menos produtividade desenfreada. Vamos juntos, mas com calma.

 

Diego Araújo                                                               

Atendimentos em Montes Claros, Belo Horizonte e Atendimentos online.                                                                     

(38)9 9130-9878                                                   

@psicologodiegoaraujo

 

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ÉRIKA MARIA

O isolamento social tem assustado e é uma realidade em muitos países, para lidar com essa situação atual é necessário o cuidado com a saúde mental. O primeiro passo é uma mudança de paradigma, é importante salientar que estamos em um momento novo, e as restrições devem ser cumpridas em benefício próprio e dos outros, portanto a rotina deve ser mantida, a disciplina e as atividades normais organizadas. Devemos ter a consciência de que não é ferias e ter uma definição de horários e regras dentro do limite de isolamento. O segundo passo é reestabelecer o convívio perdido com a família, conversar, fazer jogos e assistir filmes. O terceiro passo é ler livros, estudar e aprender novas atividades. O quarto passo é colocar os afazeres em dia, limpar a bagunça, dar uma geral na casa, colocar uma musica e relaxar, é importante constantemente se manter ocupado. O quinto passo é meditar e tirar um tempo para o descanso, não se prenda a nenhum dos pensamentos que ocorrem, deixe fluir; a meditação é uma ferramenta valiosa na qual deve receber uma importante atenção. O sexto passo consiste em realizar exercícios físicos na sua residência, com a tecnologia é mais fácil achar tutoriais que ensinam e aplicativos que ajudam a colocar a boa forma em dia. A demais, busque evitar bombardeios de informações nessa quarentena, tente se manter equilibrado. O COVID - 19 não pode ser de nenhuma maneira, um motivo para que se alastre uma epidemia de doenças psíquicas como a depressão e a ansiedade. Essas são as dicas pra manter a sua saúde mental com qualidade e tranquila nessa quarentena.

 

Psicóloga Clínica e Infantil com atendimento especializado Autismo - Èrika Maria Rodrigues Santos                                 

Rua Tiradentes, 158  segundo andar - Centro                                                                     

Tel-Whats (38) 998674643

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“Nunca segure uma lágrima para mostrar que tem força, mas deixe-a rolar para mostrar que tem sentimento...”